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quarta-feira, 28 de março de 2012

RETORNO E AGRADECIMENTO AOS LEITORES

Após 10 dias das ultimas postagens, recebemos 226 acessos ao ECOS DO CLARIM. A postagem mais acessada foi ANIVERSÁRIO DO CLUBE DO LIVRO, com mais de 50 acessos. Realmente, o toque do CLARIM está fazendo ECO. 

Inicialmente, cumpre agradecer aos leitores e, de modo especial, àqueles que indicaram a outros a leitura deste blog. Ao mesmo tempo, tomo a liberdade de sugerir aos que leram apenas as últimas postagens que façam um passeio pelos textos anteriores.

Recomendo a leitura da NOTIFICAÇÃO À DIRETORIA DO CLUBE DO LIVRO, postada em agosto/2011. Embora seja um texto longo, traz um histórico completo da instituição e de seus problemas atuais, permitindo uma melhor compreensão do tema.

Nos próximos dias, darei continuidade às postagens sobre o assunto, por meio da Série FRAUDES & CALOTES, onde serão postados os seguintes títulos:
- O Calote da Colenda (Excelências também dão calotes...)
- Fraude no Registro do Estatuto
- O Conselho Cassado
- Uma Eleição Ilegítima

Apesar da relevância dos temas envolvendo o Clube do Livro, também abordamos outros assuntos neste espaço, como o leitor poderá constatar ao fazer um passeio pelas postagens anteriores. 


Contrariamente ao que afirmam alguns "donos da verdade", não falo só de política. A prova disto está nos inúmeros textos publicados em mais de 25 anos, alguns deles compilados em meu livro "QUARENTA", o qual creio que esteja disponível na biblioteca do Clube do Livro (se não foi também censurado). 

Diversificando a forma de expressão, tanto escrita como falada, também fiz algumas incursões no campo da arte participando de diversos festivais em nossa Santana da Boa Vista, tendo conquistado em duas oportunidades o Prêmio Composição Mais Popular, por indicação do público, com os trabalhos:
- Lamentos de um Rio (7.º Festival Chamamento da Arte Nativa)
- Preta Velha  Benzedeira (4.º Festival Encantadas da Canção) 

Contrariando ao que afirmam certos "iluminados", não falo só de política. Mas quando trato deste tema o faço com conhecimento de causa, tendo dedicado bom tempo ao estudo da história e de ciências afins. 


Em meu conceito, falar de política não se restringe a fazer discursos populistas e demagógicos, ou simplesmente atacar adversários. Exige conhecimento do passado, consciência do presente e visão do futuro. 

Neste aspecto é compreensível que alguns "pseudo-gênios" locais tenham dificuldade para entender uma linguagem que vai um pouco além de seu alcance. E aí, a solução é tentar calar a voz ou apagar a imagem de quem, talvez em sua inconfessável inveja, lhes faça sombra. 

Da para entender porque fui "silenciado" na rádio local, porque foi boicotada a continuidade da circulação do Clarim Santanense e, agora, propõem reeditá-lo com outro nome. Acaso seria por  rancor, inveja ou medo de "algum nome" vinculado ao velho Clarim Santanense?

Enfim, apesar da censura e do boicote, para contrariedade dos censores e para sofrimento dos invejosos, minha palavra continua chegando aos meus conterrâneos. São os ECOS DO CLARIM. 

Moacir Donato

domingo, 18 de março de 2012

ANIVERSÁRIO DO CLUBE DO LIVRO

Nesta data, 18 de março de 2012, comemora-se o 27.º aniversário de fundação do Clube do Livro Coriolano Castro. Naquele distante 18 de março de 1985, eramos 7 sócios fundadores. Buscavamos agregar pessoas interessadas por assuntos vinculados à cultura, especialmente por livros e literatura. Daí surge a ideia de formar uma biblioteca, com doações e empréstimos de livros pelos próprios associados. 

Em 11de junho do mesmo ano o Estatuto Social foi aprovado e eleita a primeira diretoria, tendo na presidência a Professora Clotildes Borges. Já no mês de julho, circulava a primeira edição do órgão informativo do Clube do Livro, o Clarim Santanense. Tem início uma história de idealismo e de idealistas, que viria ultrapassar um quarto de século, alternando avanços e tropeços, que passarei a relatar em postagens neste blog.

No ano de 2009, quando eu integrava o Conselho Deliberativo do Clube do Livro, propus a criação de um grupo de trabalho para organizar as festividades do 25.º aniversário da instituição, que seria comemorada em 18 de março de 2010. Devido a uma série de fatos que relato na Notificação à Diretoria do Clube do Livro (postagem neste blog em data de 07.08.2011), a proposta não mereceu qualquer atenção ou acolhida e a importante data passou totalmente obscura.

Surpreende-me que neste ano, o 27.º aniversário tenha merecido destacadas comemorações, embora a programação, pelo que tomei conhecimento à distância, tenha sido pouco alusiva aos fins culturais da instituição. Foram shows, "fest's", boates, uma benção em praça pública coincidindo com o horário da missa dominical na igreja, ao que eu soube, forçando o padre a fechar a porta para poder rezar sua missa sem o "ruído" do evento concorrente...  

Mesmo na condição de sócio fundador, ex-presidente da instituição e colaborador em diversas atividades ao longo dos anos, não fui merecedor de um convite para os cerimoniais do 27.º aniversário. Tomei conhecimento à distância, assim como venho tomando conhecimento da grave situação enfrentada pela instituição que fundamos com idealismo para ser dedicada a fins culturais e não para servir, como hoje, de trampolim político para dirigentes descomprometidos com os verdadeiros fins estatutários. 

Neste sentido, sugiro a leitura da Notificação à Diretoria, já anteriormente referida, cuja postagem concluí nesta data, acrescendo notas ao final. Os fatos registrados naquela notificação, datada de 14.04.2010 se agravaram de tal forma que, hoje, ao invés de parabenizar os atuais dirigentes pelo aniversário do Clube do Livro, sirvo-me desta data para lançar uma denúncia e alerta, que ampliarei em postagens futuras. 

A atual gestão de diretoria, sob a presidência do Sr. Derli Oliveira de Melo, que acumula também a presidência do Sindicato dos Trabalhadores Rurais e de um partido político que fundou recentemente no município (fala-se que para concorrer em chapa majoritária nas eleições municipais), prima pela total falta de transparência em seus atos.

Neste cenário, o Conselho Fiscal encontra-se inativo desde o último trimestre do ano de 2011, por licença ou demissão de seus integrantes; as decisões da diretoria não constam de atas registradas em livro próprio; os fartos recursos financeiros angariados estão custeando até a aquisição de um veículo para uso do multi-presidente em um período pouco recomendável, especialmente considerando o repasse de recursos públicos para a instituição e a deficiência nas prestações de contas. 

Para maior clareza, a fim de melhor entendimento se restar alguma dúvida: o Clube do Livro recebe repasse de recursos para prestação de serviços de rádio para a Prefeitura Municipal e para a Câmara Municipal; os registros e prestações de contas, na ausência de atuação efetiva de um Conselho Fiscal, certamente são deficientes; o Presidente candidato a candidato (fato público e notório) adquire, em pleno ano eleitoral, um veículo para uso do Clube do Livro/Rádio, sob discutível autorização da Diretoria da instituição.

Na mesma esteira de fatos, os festejos de aniversário, dadas as circunstâncias, também podem ser colocados na vala da suspeita de promoção pessoal. E o repasse de recursos públicos, como fica? E a fiscalização da aplicação de tais recursos, quem faz? E a manutenção de empregados com vínculos irregulares, com infração à legislação trabalhista e sonegação fiscal (INSS), apesar do alerta deste associado em notificação há quase 2 anos? 

Realmente, parece-me que não temos qualquer motivo para comemorações. Contudo, a data apresenta-se oportuna para uma reflexão e para a denúncia. Com esta intenção, estou postando este comentário para diversos endereços de santanenses ou de pessoas vinculadas a Santana. 

Quem tiver interesse pelo assunto, multiplique esta mensagem. Quem não desejar mais receber as postagens, favor comunicar pelo e-mail divulgado para contato. 

Finalmente, aos atuais dirigentes do Clube do Livro Coriolano Castro um recado: após 2 anos da Notificação desconsiderada, após a extinção ilegal do Conselho Deliberativo, após a eleição arranjada com apoios e interesses alheios aos fins do Clube do Livro, estou começando a luta pela salvação da instituição da qual fui fundador. 

Espero que meu grito ajude a despertar consciências adormecidas. Com o mesmo vigor juvenil de 1985 estou colocando em forma o meu exército de um homem só, tendo como arma apenas a palavra. 

Moacir Donato Rosa de Oliveira
Sócio fundador do Clube do Livro
Ex-Presidente da Diretoria Executiva
Ex-Diretor do Clarim Santanense
Ex-Presidente do Conselho Deliberativo
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Apêndice - Índice de matérias postadas em 2011
24.07.2011 - Apresentação
24.07.2011 - Artigo Publicado no Clarim Santanense Dez/2008
24.07.2011 - À Memória de Eraldo Freitas da Silva
31.07.2011 - Preta Velha Benzedeira - Uma homenagem à Tia   Vergínia
04.08.2011 - Censura Dirigida
07.08.2011 (início postagem) - Notificação à Diretoria do Clube do Livro Coriolano Castro
14.08.2011 - O Plátano Falante
28.08.2011 - Semana em Revista
11.09.2011 - 11 de Setembro
18.09.2011 - Semana Farroupilha
27.10.2011 - Próximas Postagens





O CUIDADOR DA VACA (Pequena Fábula)

                                                     Moacir Donato


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  Era uma vez um grupo de amigos que decidiu criar uma pequena bezerrinha. E o animalzinho, bem tratado, foi crescendo, até se tornar uma linda vaca. Os amigos continuaram a cuidar da vaca, que se tornava cada vez um animal mais lindo, atraindo outras pessoas da pequena aldeia, para ajudar a cuidá-la ou, como mais tarde veio a se saber, interessados no leite da vaquinha...

E o tempo passou... passou... E alguns daqueles amigos do primeiro grupo deixaram a localidade, outros afastaram-se um pouco dos cuidados com a vaca, até porque já havia muita gente em torno do animal, inclusive já surgindo atritos pelo direito de explorar o seu leite. Muitos que ao tempo da criação da terneira faziam pouco caso ou simplesmente ignoravam sua existência, agora brigavam pelo direito de explorar as tetas da vaca.

E logo aquilo que, ao início, era cuidado e dedicação, passou a ser exploração. A vaca já não recebia os cuidados necessários. E dê-lhe sugar as tetas. Tivesse 100 tetas e, certamente, teria 100 mãos puxando até a última gota de leite. Por entre o lindo pelo, percebiam-se carrapatos grudados a sugar-lhe o sangue. O aspecto do animal, apesar de bonito, já demonstrava sintomas de enfermidade.

Um dia apareceu na aldeia um dos amigos que dedicou os primeiros cuidados à pequena bezerra. Viu o que estava acontecendo e interferiu. Ao início pareceu haver uma certa aceitação, pelos atuais cuidadores (exploradores) da vaca. Logo em seguida, entretanto, os mesmos mostraram-se enciumados e rancorosos e promoveram a exclusão do antigo cuidador. Afinal, eles sabiam do que a vaca precisava.

O antigo cuidador, teimoso e idealista, não desistiu de sua empreitada e decidiu salvar o animal a qualquer custo. Um dia, aqueles que dedicavam-se a sugar as tetas da vaca encontraram o antigo cuidador colocando o animal em um brete. Então saíram esbravejando e gritando para toda a aldeia que o cuidador queria matar o animal.

Quando os aldeões vieram reunidos, em grande alarido, já preparados para agredir o cuidador este lhes disse, em tom quase de quem conta uma parábola: “Calma gente, eu jamais iria fazer mal ao animal que ajudei a criar. Eu só estou tentando curar esta baita bicheira, bem próximo do ubre e das tetas, que nenhum de vocês percebeu, apesar de diariamente consumirem o leite da vaca.”

Nota: 
Qualquer semelhança com fatos da vida real, ocorridos numa comunidade fundada por um tal de Jacinto Inácio, pode não ser mera coincidência.